A Terra da Imaginação Perdida.

Ola! Sou alguém que você esqueceu,tenho varios nomes pode me chamar do que quiser

muitos me chamam de... Há deixa pra lá isso não tem muita importância. Quero falar de onde eu vim. Vim de um lugar mágico vim lá da Terra da Imaginação Perdida, um lugar que vocês mesmos criaram mas fizeram questão de esquecer, um lugar mágico encantador cheio de poesia, musica e matematica. Matematica sim mas é uma matematica fácil de calcular pois você multiplica o amor com a alegria e vive dessas multiplicações de amores e alegrias. essa terra esta ficando cada vez mais longe, pois ela é formada de sonhos e imaginações e isso esta ficando escasso. Vim de longe a léguas milhas de distância onde você precisa da velocidade do pensamento para chegar lá. não lembro onde devo ir, sei que aqui não posso ficar. Estou somente de passagem para resgatar o brilho dos seus olhos, o sorriso de sua face a música dos seus labios e o gosto pela vida e quero que sinta o cheiro da paixão, um cheiro forte envolvente mas que se dissipa facilmente... algumas pessoas sentirão o cheiro do amor algo mais leve e suave que fica empreguinado no coração... Coração, vim para conquistar o coração das moças tambem,pois sou galante e encatador... Encantador... hum... É isso é pra lá que devo ir, para dentro do coração de cada um de vocês, pois vim encantar os corações de vocês para que pulse emoção e fantasia para os cérebros de vocês. Vocês precisam cultivar esperança e imaginar muito para que a Terra da Imaginação Perdida não se perca dentro nesse infinito universo paralelo. Coração é pra lá que eu vou, é lá que vocês vão me encontrar, para isso basta deixar as portas abertas e sonhar, quando sua imaginação se perder dentro de você algo de bom na Terra da Imaginação Perdida acontece. Não desimagine se não eu não vou viver pois moro com vocês ai no fundo do coração de cada um.

Vocês podem me chamar de... Jerry. Porque Jerry? não sei, tente só imaginar...

Perdas e só Perdas

Perdi a vontade de gritar e olha que eu adorava gritar quando era criança, não esses gritos de birra ou choro, mas esses de alegria de ver com os amigos de quem gitava mais alto, de quem conseguiria fazer chover de tanto gritar olhando pro céu. Simplesmente perdi a vontade, cheguei a acreditar que era a idade que já não tinha mais tanto folego como na flor da infancia mas eu mesmo me enganei, descobri que consigo gritar ainda, pode não ser tão forte como antes mas mesmo assim é com potência mas perdi a vontade de gritar o porque? não sei... Penso que é porque não tem mais ninguem para achar graça e ver esses gritos como espamos de alegria.

Perdi a pratica de correr de bicicleta apostar corridas onde quem estava na frente decidia onde seria a chegada na maioria das vezes a chegada era sempre um pouco antes de sermos ultrapassados. essa vontade ainda tenho o que não tenho são os amigos de antigamente para correr comigo me ultrapassar, empurrar, chingar brigar, disputar... e mesmo assim no final a recompensa era apenas um abraço, abraços esses que tornavam todos campeões.

Perdi minhas bolitas favoritas, que corria na área de casa que rolava na grama do quintal e que muita das vezes ate voava, pulava muros se escondia em tijolos que eram mestres em camuflagem. hoje me perguto, "Onde sera que elas estão?" Não sei simplesmente perdi, cheguei acreditar que elas eram vivas que tinham suas escolhas e eram soldados lutando em uma guerra por mim. Penso agora... Se tivessem vidas sera que me perdoariam por ter guardada elas tão bem que ate mesmo eu esqueci disso? Sei que guardei só não sei onde.

desde minha infância ate hoje,tive tantas perdas, perdi meus oculos do chaves, meu album do Grêmio, meu chapeu mexicano meu radio a pilha, meu carrinho de controle remoto... foram tantas coisas que deixei pra trás, sem remorsos.

Hoje descobri que minha infância já passou, e que ela a "infância" essa não perdi foram tantos momentos bons outros nem muito bons assim mas...

Na minha vida foram só perdas, coisas,objetos,vontades... Alguns amigos.

Na vida a gente só perde, nunca se ganha nada, se conquista...